quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

A ENGENHARIA SOCIAL E A JANELA DE OVERTON

 A ENGENHARIA SOCIAL E A JANELA DE OVERTON

Pedro Navas, membro do MIL-B

 

Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre a Janela de Overton , mas certamente, já foi alvo dela.Janela de Overton é um método de engenharia social utilizado para mudar a opinião de alguém ou um grupo de pessoas sem deixar que se perceba o processo. O criador desse modelo é Joseph P. Overton, de onde se originou o nome.

Mas e “Janela”, vem de onde? O modelo de Engenharia Social foi desenvolvido na década de 30 nas Escolas de Frankfurt e posteriormente no Instituto Tavistok.

Para responder essa pergunta precisaremos dar uma pequena pausa e retornar a ela logo mais adiante.Imagine que o grupo de pessoas (ou um indivíduo) tenha uma visão, uma opinião definida sobre um determinado assunto (casamento gay, drogas, pedofilia, feminismo, ideologia política, etc.). Podemos fazer uma analogia dizendo que sua visão sobre esse assunto está atravessando uma janela através da qual ele enxerga o mundo lá fora.

 

“Se entendermos os mecanismos e as motivações da mente de grupo, é agora possível controlar e reger as massas de acordo com nossa vontade, sem seu conhecimento.”(livro “Propaganda”, de Edward Bernays)

Pois bem. Imagine que eu queira mudar a opinião deste grupo (ou indivíduo) e utilize para isso diversos outros fatores que não estão relacionados diretamente ao tema.

Tivemos um exemplo recente no caso da pedofilia. Nossa visão (de conservadores) sobre o assunto é definitiva: é um crime. O que fizeram então os esquerdistas? Começaram a desviar o tema utilizando-se da arte (as famigeradas exposições nos museus que causaram tantos protestos), a Educação (o famoso kit gay sob a camuflagem de ser anti-homofobia), etc.

Se tivéssemos aceitado essas investidas, teríamos movido lentamente nossa visão sobre o assunto; de crime, de atitude inaceitável, para aceitável com ressalvas (não deixe de ler meu artigo “Pedofilia, não!” para complementar).

Na sequência, outras ferramentas seriam usadas para mover nossa visão de aceitável com ressalvas para aceitável. E analogamente de aceitável para liberado.

Esse movimento de opinião é o que chamamos de movimento da Janela de Overton. Ele pode ser extrapolado para qualquer fenômeno.

 

Um resumo das etapas da Janela de Overton são:

  1. Totalmente inaceitável
  2. Inaceitável com algumas ressalvas
  3. Neutra
  4. Aceitável com algumas ressalvas
  5. Totalmente aceitável

A janela vai se movendo através dessas etapas.

 

“Tempos estranhos são esses em que vivemos, quando velhos e jovens são ensinados na escola da falsidade. E o único homem que se atreve a dizer a verdade é chamado de uma só vez um louco e insensato.” (Platão)

 

As pessoas que se utilizam desse método são especialistas e mesmo quando percebemos que estamos sendo manipulados por elas temos dificuldade e às vezes até mesmo impossibilidade de nos desvencilharmos desta teia.

O colunista Evgueni Gorzhaltsán alertou sabiamente que isto pode ser mais eficaz do que uma bomba nuclear lançada para destruir países, pois através da manipulação pode-se conseguir o apoio onde antes o tema era impensável, mudando-se completamente o rumo de uma sociedade com consequências imprevisíveis.

Alguma semelhança com o mundo em que vivemos?

Uma rápida pesquisa na internet por esse tema resultará uma quantidade considerável de material sobre esse tema de forma aplicada. Entre eles destaco o Janela de Overton – Como manipular a opinião pública (EXPLICAÇÃO) que mostra a perspicácia com que se consegue manipular a opinião pública para um tema inaceitável como o Canibalismo com o objetivo de legalizá-lo, usando apenas cinco passos!

Faça um paralelo com o que vê neste vídeo e lembre-se de quantas vezes você já não foi chamado de machista, de homofóbico, de misógino, etc. E você achava que eram apenas simples ofensas, não?

Você seria capaz de identificar um tema que, principalmente durante a campanha eleitoral, teve sua janela movimentada? Sim, a Censura (entre outros) foi um tema que o Think Tank forçou sob o disfarce de combate às “fakenews”.

Muito antes das eleições eu já começava a estranhar os “boatos” que eram desmentidos em site especializado os quais eu nunca cheguei a receber. Então comecei a desconfiar de que os mesmos eram produzidos pelos próprios checadores.

E não demorou muito para surgirem as tais “agências checadoras de notícias”, a limitação de recursos nos comunicadores (WhatsApp, Redes Sociais, etc.), a acusação de interferência nas eleições via “fakenews”, etc.

Com isso caminhamos em direção à proibição da liberdade de expressão. E isso não é teria da conspiração, pois o Brasil Paralelo foi alvo de uma notificação judicial proibindo-os, acredite, de divulgar os resultados do estudo científico! Neste estudo foi utilizado o método Benford (que é aceito pelo próprio TSE!), e encontrou-se mais de 70% de chances de ter havido fraude no primeiro turno das eleições deste ano, confirmando nossas desconfianças nesse sistema de urnas ilegais.

Resumindo: não podemos filmar eventuais indícios de fraudes, não podemos divulgar resultados de estudos com base científica e temos que acreditar que se o TSE afirma que não há problemas com as urnas, então não há. Que nome devemos dar a isso?

O PSDB é um exemplo de partido que é expert em usar esse artifício em direção aos conceitos defendidos pela Esquerda. Já o PT (e seus afluentes) com a ansiedade característica de seu radicalismo, colocou tudo a perder (para nossa sorte). O PSDB move essa janela milímetro por milímetro, já o PT (e seus tentáculos) quer derrubar a parede e forçar que você olhe na direção que desejam. Ambos são perigosos, pois o primeiro pavimenta a estrada para o segundo. Não se iludam.

Reflita sobre o que vem acontecendo ultimamente sobre temas “polêmicos” no Brasil e no mundo e responda para si mesmo: Qual sua opinião sobre a legalização do aborto? A descriminalização das drogas? A privatização das universidades públicas? O casamento gay (vide a polêmica do ENEM 2018)?

Hoje o establishment não apenas escolhe “o que” pensamos, mas “como” pensamos.  Qualquer semelhança com pessoas ou fatos, não terá sido mera coincidência…

As grandes mídias têm (ou ao menos tinham) o poder de manipulação das massas, portanto, não é à toa que vemos a insistência da Esquerda em querer controlá-la. O que antes era velado, passou a ser falado em fragmentos de entrevistas e nesta eleição já vimos no plano de Governo petista!

Nossa imprensa, repleta de esquerdistas entraram em desespero com o crescimento e a efetivação da eleição de Bolsonaro, pois seu poder será drasticamente reduzido. E o mais curioso é que parecem estar sofrendo de uma espécie de Complexo de Estocolmo Corporativo.

Mas não é só para o mal que a Janela de Overton pode ser usada.

Um exemplo de bom uso dela foi a abolição dos escravos, que em 1850 era impensável. Então a janela começou a mover-se lentamente através da proibição do tráfico e subsequentemente com as Leis que foram se complementando até a libertação assinada pela Princesa Isabel, com a Lei Áurea, em 1888. Note que se passaram quase 40 anos!

E você, através de qual Janela de Overton será que está olhando agora?


Fonte: https://integralismolinear.org.br/a-engenharia-social-e-a-janela-de-overton/

ENTREVISTA DA FOLHA DE SÃO PAULO COM O DIRETOR DE TEATRO JOSÉ CELSO MARTINEZ CORREA

SENSACIONAL ENTREVISTA DA FOLHA DE SÃO PAULO COM O DIRETOR DE TEATRO JOSÉ CELSO MARTINEZ CORREA QUE FALA SOBRE O ISEB, INSTITUTO SUPERIOR DE  ESTUDOS BRASILEIROS, E SOBRE OS CENTROS CULTURAIS DA JUVENTUDE, OS ÁGUIAS BRANCAS.

11 DE AGOSTO DE 1997

Decano do gozo (cont.)

 

 

da Reportagem Local e da Redação

 

O nacionalismo populista, o ”brasilismo”, como ele prefere, é uma marca do teatro de Zé Celso. Aqui o diretor identifica as divergências com a ”esquerda tradicional” no seu passado ligado ao integralismo de Plínio Salgado, na juventude, e depois ao antiimperialismo do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb).

Folha – Como é que um garoto tímido de Araraquara foi virando o Zé Celso, em São Paulo?
José Celso Martinez Corrêa – Ah, sempre porque estava apaixonado, e no que eu estou apaixonado… Fui trabalhar no Arena, porque não sabia fazer nada. E o (diretor Augusto) Boal estava com uma liberdade enorme. O Boal dava liberdade, mas tinha o lado dogmático, do Seminário de Dramaturgia. O parâmetro do autor brasileiro como visto por aquela cabeça que, para mim, era colonizada. Eu sentia que não era aquilo.

Folha – O que era, então?
Zé Celso – Eu já tinha um passado, em Araraquara, na tentativa dos integralistas de criar uma nova geração. Tinha um amigo chamado Plínio em homenagem ao Plínio Salgado. Era uma família de que eu gostava muito, que frequentava, por ter mais liberdade. Diziam, ”leia ‘Os Sertões’, isso, aquilo”, e havia as conferências, e eu ouvia Plínio Salgado falar. Ele falava muito bem. Eu tenho a impressão de que adquiri uma certa qualidade na fala de vê-lo falar. Os gestos de teatro. Passava a mão na testa, entrando num transe. Eu não conseguia embarcar naquelas coisas, das cerimônias militares. Agora, a fala do cara…

Folha – Como foi o episódio da dispersão do ato comunista?
Zé Celso – Era um Comício da Panela Vazia. Eu não sabia de nada. Aliás, uma gente muito bonita. Hoje eu admiro os comunistas, pela coragem. Mas foi coisa de criança. A nossa turma, saindo do cinema, começou a fazer baderna contra o comício. Um deputado integralista aproveitou, e pegamos ele de escudo. Deram uma paulada nele, chegou polícia, jogou água. E no dia seguinte a professora de história disse, ”vocês saíram no ‘Repórter Esso’ destruindo o comício comunista, vocês são exemplo para a juventude de amanhã”.

Folha – Você era anticomunista?
Zé Celso – Esse episódio não pode ser visto como ”ah, era anticomunista”. Quando ela elogiou eu fiquei ”voduzado”. Naquela sala tive meu primeiro contato com a engrenagem do Sartre. Estava na terceira série, 13 ou 14 anos. Levei um choque. O que para mim era entusiasmo, bagunça, tinha repercussão nacional, porque a Esso era contra comunistas. Fiquei de mau humor e foi aí que passei a desconfiar que era manipulado.

Folha – Vocês participavam do Centro Cultural Alberto Torres, um centro integralista.
Zé Celso
 – Alberto Torres estava numa coleção, na biblioteca do meu pai. Era um estudioso do Brasil, pensou o Brasil. Ele teve e tem uma importância enorme na minha vida. E hoje eu reencontro esse pensamento no ”Príncipe da Moeda”, do Giba (Gilberto Vasconcelos, sociólogo), que situa muito a importância de Alberto Torres. Agora, no centro cultural nós éramos crianças, um grupo de amigos. A gente se reunia em torno disso que apareceu.

Folha – Eram vários centros.
Zé Celso – É, espalhados pelo Brasil. Em cada lugar um nome, Euclides da Cunha, outros. Eles nos chamavam de Águias Brancas. (ri) A gente não tinha a menor idéia do que havia por trás. Mas tem aí um lado do meu amor pelo Brasil, por Villa-Lobos, por Getúlio (Vargas, ex-presidente). Pelo populismo, pelo (ex-governador Leonel) Brizola, meu amor confesso, declarado, total pelo Brizola. Todos esses pecados (ri).
Eu escrevi outro dia sobre um comentário que o (colunista da Folha Arnaldo) Jabor fez de teatro. Fui respondido oralmente. Ele disse que eu estava, como o Glauber (Rocha, cineasta) nos últimos anos dele, louco. Me fez este elogio. E de repente vem este livro que revela a intuição do Glauber. Eu gosto porque o Giba vê no Glauber uma leitura do Brasil. Tem um artista ali, mas também um Padre Vieira. Digo Glauber, mas nós fomos formados por um outro, Hélio Rocha, um grande orador que percorria o Brasil em conferências nos centros culturais. Tivemos essa mesma formação, que depois foi para a esquerda, para o Iseb. E o Glauber antevia. Na esquerda tradicional, paulista, essa que está no poder, hoje à direita, faltava um sentimento de povo novo, da especificidade desta civilização. O Glauber chegava e dizia, ”essas pessoas te odeiam”.

Folha – Você foi acusado depois de irracionalismo.
Zé Celso – Mas o irracionalismo vem exatamente da concepção acadêmica positivista, colonizada. Em que tudo o que não está naquele padrão de racionalidade é irracional. É até engraçado, porque eu sou profundamente racional. O (pesquisador de teatro Luiz) Fernando Ramos defendeu agora uma tese na USP em que compara ”Cacilda” com as peças do (dramaturgo Samuel) Beckett e do Brecht, e me vê como racionalista. Mas um racionalista iluminado, mais próximo do Brecht. E de fato, se você estudar meu trabalho, é profundamente racional. Só que a razão aí não é a do colonizador.

Folha – A crítica do (professor de literatura) Anatol Rosenfeld…
Zé Celso – Que é um excelente homem da cultura, mas faltava a ele a compreensão da especificidade do Brasil. É a mesma coisa. Está ligado à rejeição do Oswald de Andrade na USP. Oswald não entrou no pensamento de São Paulo.

Folha – Figuras como você e Oswald contrastam, em São Paulo.
Zé Celso – Contrastam, e sofrem com isso. A cultura paulista é a do café e depois a da burguesia industrial. Uma cultura de classe.

Folha – A citação de Rosenfeld era mais no sentido…
Zé Celso – Tanto a dele como a do (professor de literatura) Roberto Schwarz. Uma idéia eurocêntrica não perceberia, e São Paulo sempre foi uma feitoria internacional. A classe dominante de São Paulo, inclusive a sua esquerda, ainda não descobriu o Brasil. Tem uma cultura de feitoria.

Folha – O irracionalismo seria um risco para a democracia.
Zé Celso – Mas foi uma democracia que mandou Sócrates tomar cicuta. Eu acho que não tem democracia nenhuma, hoje. Eu estou convidado a tomar cicuta, só que não vou, porque eu acredito que o Brasil vai… Aquele lugar da rua Jaceguai, o Oficina, é um foco de esmagamento, das secretarias de Cultura, do Ministério Público. Não é desinteresse, é rejeição explícita. Realmente o Glauber tem razão. Eles odeiam. Agora, isso tudo toca no toque. Schwarz escreveu um artigo sobre ”Roda Viva”, essa coisa do teatro da agressão, e o Anatol também, sobre ”Gracias Señor”. Em ”Gracias Señor” eu tive a audácia de tirar os óculos e dar um passe nele, com plantas. Eu tive a generosidade de tentar vê-lo fora da figura, porque eu gostava, gosto dele. Aquele guarda-chuva, aquele professor alemão clássico…
Por outro lado, fui carregado pelo (físico) Mário Schenberg. Esse sim. Na cena da morte, eu ficava sem falar, lobotomizado. Era o primeiro ano do Médici no poder. O Schenberg, já um senhor, me pôs nas costas e subiu a escadaria do Ruth Escobar até a rua. São pessoas que usam a razão, mas sabem que tem razão no toque, no corpo. E o teatro é o lugar disso.

Folha – Mas, alemães os dois, eles não olham atrás e vêem…
Zé Celso – Nietzsche.

Folha – … o nazismo?
Zé Celso – Mas aí é que está. Não é por isso que todo sentimento fica proibido. Os dois vinham do horror e interpretaram Brecht no medo, no pavor de tudo o que não estivesse enquadrado pela razão. O que eles chamam de razão.

Folha – O ator Renato Borghi conta da sua aproximação do Iseb, que você frequentava muito naquele início dos anos 60.
Zé Celso – Gostava muito. Era exatamente aquele espírito, maravilhoso. O Guerreiro Ramos.

Folha – O nacionalismo isebiano.
Zé Celso – Essa palavra, nacionalismo, não bate. Eu digo que eu sou brasilista. Eu gosto desta cultura. É você não estar condenado a uma forma que o precedeu. É encontrar um caminho específico. É isso das mediações, que o Sartre falava na ”Crítica da Razão Dialética”. Por exemplo, o negro não é só um ex-escravo que vai entrar no mercado de trabalho. É gerador de uma cultura nova, que está no candomblé, na música. E o Brasil é diferente. O Iseb, aliás, era antiimperialista, anti-sociedade global, digamos. ”A Engrenagem”, do Sartre, na campanha do general Lott contra o Jânio (Quadros, ex-presidente), era assim. Diariamente, no teatro, era muito quente isso, com as conferências desses caras, que eram geniais.

Folha – Quem eram eles?
Zé Celso – Roland Corbisier, Guerreiro Ramos, Álvaro Vieira Pinto, Nelson Werneck Sodré, nomes que vão ser muito lembrados de agora em diante. E aquilo acontecia também na Escola Superior de Guerra, o que era bonito, e atingia o general, o candidato. Chegar a Brasília era fácil, as portas se abriam. Essas idéias tinham poder, e eram inéditas. Havia uma facilidade, um fluxo favorável. Basta dizer que o primeiro Oficina a gente construiu em oito meses.


Fonte: https://integralismolinear.org.br/entrevista-da-folha-de-sao-paulo-com-o-diretor-de-teatro-jose-celso-martinez-correa/

O INTEGRALISMO LINEAR E A QUESTÃO DAS DROGAS


 O INTEGRALISMO LINEAR E A QUESTÃO DAS DROGAS

CÁSSIO GUILHERME, PRESIDENTE DO MIL-B

 

                               Em outras oportunidades, dentro do nosso Programa doutrinário para o Sec XXI, o Movimento Integralista e Linearista Brasileiro MIL-B já se posicionou com embasamento teórico, científico e social com relação ao problema das drogas no seio da nossa sociedade atual. Vamos então corroborar nesse texto o que já foi proposto e esclarecer alguns pontos que possam ter convergidos obscuros. Entender os riscos e as consequências das drogas sobre a saúde mental e física é um dos aspectos mais importantes para conter os efeitos negativos desse problema. Além dos danos ao organismo do usuário, o uso de substâncias ilícitas gera impactos sociais e econômicos em larga escala. Além disso, precisamos dar ao problema a interpretação ideológica característica da visão dos Integralistas e Linearistas para o Século XXI.

                               Nós Integralistas e Linearistas entendemos que o problema do vício em drogas entorpecentes ou medicamentosas é uma questão não apenas social, mas política, bioquímica e estrutural. Uma sociedade fragilizada por danos morais e éticos como a nossa, onde a juventude não tem uma orientação adequada da família ou da mídia em geral, é presa fácil das falsas interpretações e uso de substâncias sem o conhecimento necessário. Tivesse a nossa sociedade um governo legítimo, que priorizasse a população e não os banqueiros internacionais, e uma estrutura sólida na família e nas Associações de Classe e religiosas e esse problema das drogas seria inexistente. Pessoas arruinadas pela miséria, pela falta de condições humanistas, pela falta de perspectivas futuras se tornam os artífices da propagação de drogas prejudiciais ao organismo. Portanto, antes de se resolver o flagelo das drogas e suas consequências, o Estado Integral e Linear precisa dar dignidade às pessoas, autoconfiança, perspectivas de um futuro sadio, autoconhecimento, estudo adequado. Numa sociedade com esses moldes, o problema das drogas inexistiria. A Mídia bandida de massa, que ao invés de utilizar o poder de disseminação de conhecimento atua no sentido de sustentar os corsários do Grande Capital Financeiro internacional, age de maneira hipócrita, condenando e ao mesmo tempo divulgando drogas e medicamentos sem qualquer tipo de escrúpulos ou análises mais conscientes sobre os efeitos e valor terapêutico.

                               No Brasil as chamadas drogas entorpecentes mais utilizadas são a maconha, a cocaína, o crack, o ecstasy e as bebidas alcoólicas. Não vamos entrar em detalhamento técnico sobre cada uma delas. Também não vamos citar os danos à saúde, que seria assunto para compêndios médicos e policiais adequados. Também não iremos relacionar drogas medicamentosas que tornaram-se viciantes nos últimos anos, como barbitúricos, remédios ansiolíticos, e outros. Vamos nos ater no fato de que falta conhecimento a sociedade sobre o devido uso dessas substâncias e os efeitos causados em cada situação. É mister afirmar que uma droga pode ser benéfica ou maléfica, dependendo do procedimento e da contingência prescritiva para o caso particular. A maconha sempre foi remédio conhecido há mais de 5000 anos por egípcios e babilônicos. É muito menos tóxica do que o cigarro comum. Entretanto, causa disfunções psicotrópicas e alucinógenas no cérebro e por isso pode a vir sua consideração de droga proibida. Outra informação relevante sobre a proibição da maconha é que a indústria americana de algodão proibiu seu uso não pelo fato do conteúdo fumígeno, mas por questões comerciais, pois da maconha é extraído o cânhamo, fibra vegetal largamente utilizada por mais de dois mil anos em velas de navios, roupas ( o exército de Napoleão usava fibras de cânhamo), utensílios de cestaria e outras. Observem que a questão das drogas encontra uma dimensão não somente de saúde pública, mas de interesse comercial.

                                Outro fato a ser considerado é que não podemos sobretaxar psicologicamente qualquer substância não utilizada em larga escala como droga ao organismo. É o caso do chá de ayuasca, utilizado há milênios no Norte do Brasil, o conhecido Santo Daime, que a sociedade puritana e ignorante resolveu interpretar como substância pirata e maléfica. Isso não é verdade. Vários Integralistas do Amazonas e do Acre inclusive ajudaram a estruturar o culto do Santo Daime e da bebida sagrada. Os fardamentos do culto  Daime e a organização operacional foram inspirados na AIB, só que  na cor branca. O Santo Daime original é extremamente conservador e o estatuto foi escrito por um membro do ARENA. Os militares fizeram homenagens quando o Mestre morreu. O diretório do ARENA ficava justamente nas terras de Irineu Serra e ele era o dirigente estadual do partido. Faziam parte do primeiro agrupamento de Integralistas da AIB do Acre, Miguel Jeronymo Ferrante, (autor do livro O Seringueiro) pai da autora de novelas Glória Perez e avô da atriz assassinada Daniella Perez, e Raimundo Irineu Serra( Mestre Irineu), que naquela época já  estava  criando seu grupo religioso, seus hinos e suas doutrinas inspirada na bebida chá de ayahuasca, que aproveitou da AIB o fardamento masculino das camisas verdes e das blusas verdes, só que na cor branca, para disciplinar os seus adeptos. Fica patente portanto que a própria AIB colaborou com a implantação da seita do Daime, provando que a classificação de droga prejudicial ou não ao organismo é algo relativo e precisa ser analisado caso a caso.

                               Nossa proposta é de que a informação e o conhecimento sejam prioridades do Estado Integral e Linear antes da mera objeção e proibição, com consequente perseguição dos usuários. Precisamos interpretar a figura do traficante e comerciante de drogas e suas ambições e objetivos e interpretar a figura do usuário e sua dimensionalidade material e espiritual ao usar determinada substância. A fraqueza moral e de conhecimentos da sociedade é o pilar que determina o estado de malefício ou benefício de determinada droga e sua prescrição, inclusive médica. O assunto não pode ser tratado de forma rasteira e superficial. Tomemos pois o caminho da organização sociológica dos cidadãos e do papel educacional do Estado, não meramente repressor. Mais uma questão doutrinária resolvida pelos Integralistas e Linearistas.


Fonte: https://integralismolinear.org.br/o-integralismo-linear-e-a-questao-das-drogas/

MUNICIPALISMO FORTE, PARADIGMA INTEGRALISTA

                                 MUNICIPALISMO FORTE, PARADIGMA INTEGRALISTA

                                       EDSON GENARO MACIEL, AMIGO DO MIL-B

                Iniciemos esse texto com o Artigo IX do Manifesto Integralista de 1932.

IX
O Município, Centro das Famílias, Célula da Nação

                        O município é uma reunião de famílias. O homem e a mulher, como profissionais, como agentes de produção e de progresso, devem increver-se nas classes respectivas, a fim de que sejam por estas amparados, nas ocasiões de enfermidades e desemprego. Dessa maneira, os que trabalham e produzem estão garantidos pela sua própria classe, não dependem de favores de chefes políticos, de caudilhos, de diretórios locais, de cabos eleitorais. É a única maneira de se tornar o voto livre e consciente. As classes elegem seus representantes às Câmaras Municipais, como dissemos, e essas elegem seu presidente e prefeito.

                        Os municípios devem ser autônomos em tudo o que respeita a seus interesses peculiares, porque o município é uma reunião de moradores que aspiram ao bem-estar e ao progresso locais. A moralidade administrativa pode ser fiscalizada pelas próprias classes, pois o que determinava a desmoralização da Câmaras Municipais, no sistema liberal, era a politicagem, o apoio com que contavam os chefes políticos locais, dos dirigentes da política estadual. Extintos os partidos, o governo municipal repousará na vontade das classes. Dentro destas, nenhuma influência estranha poderá ser exercida, porque todos se sentem amparados pela própria classe a que pertencem. Não haverá jeito algum de se fazerem perseguições políticas, porque o governo local estará livre de injunções de homens que, morando fora do município, se metem nos seus negócios, como tem sido comum. O município, portanto, sede das famílias e das classes, será administrado com honestidade, será autônomo e estará diretamente ligado aos desígnios nacionais.

                NOTEM QUE JÁ  NAQUELA ÉPOCA  O INTEGRALISMO DEFENDIA UM MUNICÍPIO MAIS FORTE, MENOS DEPENDENTE DE FAVORES DE POLÍTICOS, MENOS INCLINADO A RECEBER ESMOLAS DE GOVERNANTES DE PLANTÃO COM O ÚNICO  INTERESSE DE FAZER SEU CURRAL ELEITORAL.

                BEM! UM PAIS COMEÇA PELO MUNICÍPIO. ENTÃO  NADA MAIS COERENTE QUE DEIXAR A MAIOR PARTE DA ARRECADAÇÃO  DO MUNICÍPIO   COM ELE MESMO.

                 PARA O INTEGRALISMO NÃO FAZ SENTIDO O MUNICÍPIO  TRANSFERIR A MAIOR PARTE DE SUA ARRECADAÇÃO  PARA OS GOVERNOS FEDERAL E ESTADUAL.

                DINHEIRO QUE NEM SEMPRE SERA REVERTIDO EM BENEFICIO PARA A CIDADE. NA VERDADE ESTE DINHEIRO RETIRADO DAS CIDADES, QUE SÃO  AS CÉLULAS  DA FEDERAÇÃO , TERÁ  GRANDES CHANCES DE, LITERALMENTE, IR “PARA O RALO” DA CORRUPÇÃO .

                 PARA NOS, INTEGRALISTAS, NÃO EXISTE DINHEIRO PUBLICO MAS DINHEIRO DE IMPOSTOS PAGOS PELOS CIDADÃOS TRABALHADORES E QUE PRODUZEM. POR ISSO DEVE SER TRATADO COM RESPEITO E COMPETÊNCIA. REVERTIDO EM BENEFÍCIOS PARA OS MUNÍCIPES QUE O GEROU TRABALHANDO E PRODUZINDO.

                 NÃO PRECISAMOS DE ESMOLAS DO GOVERNO ESTADUAL NEM DO GOVERNO FEDERAL. E LAMENTÁVEL UM MUNICÍPIO MENDIGAR UMA VERBA DO GOVERNO FEDERAL OU ESTADUAL PARA ADQUIRIR UMA CAMA DE HOSPITAL OU ASFALTAR UM MISERO QUARTEIRÃO DE UMA RUA QUALQUER.

                 SÓ QUEREMOS QUE A MAIOR PARTE DA ARRECADAÇÃO DO MUNICÍPIO NO QUAL VIVEMOS, GERADA DO QUE PRODUZIMOS, CONSUMIMOS E PAGAMOS DE IMPOSTOS, FIQUE NELE E SEJA REINVESTIDO NELE PRÓPRIO….”

                NÓS INTEGRALISTAS E LINEARISTAS DEFENDEMOS ESSE PRINCÍPIO BASILAR DE FORTALECIMENTO DO MUNICIPALISMO E DAS DECISÕES MUNICIPAIS. ESSE O VERDADEIRO INTEGRALISMO PREPARADO PARA OS DESAFIOS DO SEC XXI.

 

ARAÇATUBA, 20 DE JUNHO DE 2020

 

ANAUÊ!

Fonte: https://integralismolinear.org.br/municipalismo-forte-paradigma-integralista/

A PESQUISA MODERNA DO INTEGRALISMO E A VISÃO MODIFICADA DOS PESQUISADORES

 CÁSSIO GULHERME, PRESIDENTE DO MIL-B

 

Logo após o I Congresso Integralista para o Sec XXI, realizado em São Paulo nos dias 04 e 05 de dezembro de 2004, um fato marcante e interessante pôde ser observado com relação às pesquisas acadêmicas acerca do Integralismo no Brasil : a mudança de paradigmas e interpretações da comunidade de estudiosos relativos ao maior fenômeno político da História do Brasil. Com o advento da realização do Congresso e o uso da mídia de massa cibernética para divulgação das idéias integralistas, sobretudo por ativistas do movimento, fez com que os ditos pesquisadores fossem de certa forma obrigados a rever e reinterpretar a visão de pesquisa que vinham adotando há tempos sobre o Integralismo no Brasil.

O que se observava claramente até a realização do Congresso, por parte dos ditos pesquisadores, era uma visão diminuta, tacanha, monocular e reducionista dos aspectos relativos ao Integralismo, enquanto Movimento de Massas e Movimento politico, filosófico e social. A maioria desses poucos ditos pesquisadores tinha formação marxista e olhava o Integralismo não com a isenção cientificista que a pesquisa acadêmica exige, mas com os olhos da militância esquerdista venenosa e engajada, em que foram formados e inseridos no contexto da viciada universidade brasileira. Era triste ver os trabalhos pseudo técnicos de historiadores que ao invés de se debruçarem sobre os pilares da doutrina integralista, da monumentalidade e complexidade que representava, agiam como colunistas de folhetins ideológicos de boteco, pinçando o absolutamente bizarro como justificativa para desconstruir
e avacalhar as teses integralistas; talvez até mesmo pagos pelo sistema para tal feito desonesto. Não conseguíamos distinguir entre o professor, o pesquisador e o jornalista militante nesses pseudo trabalhos científicos de outrora.

Toda a suposta patifaria apresentada de maneira desonesta por pesquisadores ímprobos e torpes teve que ser alterada com a realização do Congresso Integralista em 2004.
O uso da cibernética e da internet, como alternativas a mídia de massa sionista e marxista, trouxe de forma democrática o que realmente representava historicamente o conhecimento sobre o Integralismo e a convergência verdadeira dos fatos desde a década de 30. A população interessada começou a receber as informações sobre o Integralismo de outras fontes que não somente os trabalhos obscuros e miúdos dos mentirosos de plantão travestidos de pesquisadores. Assim como a internet tirou o monopólio da informação de massa fabricada e
mascarada, tirou das mãos dos acadêmicos a unilateralidade das narrações estelionatárias.
Acuados pela quebra recente de primazia de divulgadores dos fatos, os pesquisadores não tiveram outra saída a não ser se debruçarem de forma objetiva e tecnológica na leitura e na compreensão rigorosa do processo integralista, com o consequente desmoronamento do castelo de mentiras pré-concebidas que adotavam até então. Cumpre-se ressaltar que essa mudança abrupta de exegese interpretativa por parte dos ditos pesquisadores teve mais a ver
com a concorrência de iluminação da verdade, trazida pela cibernética, do que com a redenção inocente ou remorso por suas falcatruas de visão historiográficas. E falcatruas essas perpetradas por décadas a fio.

É público e notório que após o Congresso de 2004 houve uma explosão de teses, artigos, livros e documentos produzidos pela pesquisa histórica nacional acerca do fenômeno integralista. Um outro fato marcante e colossal foi a digitalização em massa dos livros integralistas e distribuição nas redes cibernéticas, o que trouxe ao grande público as fontes históricas verdadeiras dos acontecimentos. Não foi suficiente aos pesquisadores mais o caminho das inverdades que adotavam até então. Estudos sérios começaram a ser estruturados, não com aquela fórmula de clichê do mimetismo fascista que acusavam o Integralismo, mas com a versão lídima do que realmente aconteceu. Inclusive o transcurso do Movimento Integralista foi sendo delineado, observando-se a perspectiva moderna dos integralistas modernos. Isso realmente é uma inversão de paradigmas. O foco de desconstrução e achincalhamento foi duramente modificado pela comunidade acadêmica, que foi obrigada a abandonar a batuta do marxismo interpretativo em nome da pesquisa séria e verídica dos fatos.

Antes mesmo do Congresso já havia se constituído um grupo especializado em pesquisas do fenômeno Integralista no Brasil. Após a realização do Congresso o grupo tomou fôlego adicional e passou a amealhar mais participantes e houve então um aumento exponencial de trabalhos acerca do tema integralista e linearista. Isso pode ser averiguado no número de livros sobre o assunto atualmente. Interessante notar que os pesquisadores passaram também a compreender não somente o fato histórico estático do que representou o Integralismo, mas também a dinâmica do Movimento através dos tempos até chegarmos na atualidade. A desonestidade intelectual foi substituída por uma versão imune e liberta das circunstâncias políticas, sociais e filosóficas do fenômeno integralista e modernamente do
linearismo.

Esperamos que na esteira desse ressurgimento do Integralismo e no interesse que esse assunto desperta e despertou, os pesquisadores passem a analisar de forma imparcial os conceitos e dados do que realmente foi, do que é e do que será o Integralismo. O sistema vigente de ocultação da verdade não funciona mais com o advento da cibernética de
massa. Nem o ponto de vista de supostos intelectualóides travestidos engana mais ninguém.
Felizmente o triunfo da verdade se faz presente. E se fará.


Fonte: https://integralismolinear.org.br/a-pesquisa-moderna-do-integralismo-e-a-visao-modificada-dos-pesquisadores/