RAFAEL FERREIRA
Acompanhando várias exposições sobre a crise vigente, noto que sofremos de um problema chamado DEFICIÊNCIA VOCABULAR.
O Brasil, há muito tempo, é doutrinado a buscar ATALHOS morais, intelectuais e econômicos para atingir seus objetivos, principalmente aqueles que só podem ser atingidos através da locupletação sobre recursos e sucesso alheios.
Notei, nas diversas manifestações que nem Jair Bolsonaro, nem seus caudilhistas, nem seus oposicionistas sabem conceituar, definir e posicionar o termo HISTERIA.
De forma simples e objetiva, excluindo o conceito MÉDICO, histeria nada mais é do que uma manifestação de PSICOSE, uma dificuldade da mente em determinar o que é ou não real, a partir de um bombardeamento emocional que gera terror e pânico.
O coronavírus é uma histeria? NÃO!
As pessoas vitimadas pelo coronavírus são histéricas? NÃO!
Ora! Então onde está a HISTERIA e sua manifestação?
A histeria é uma condição de terror e pânico emocional de quem NÃO ESTÁ DOENTE.
A histeria é uma condição psicótica de quem não está doente, mas teme tanto os efeitos da doença ou do evento negativo e que manifesta-se ativamente e em casos mais sérios, somaticamente, simulando sintomas inexistentes sobre aquilo que é temido.
Bolsas quebrando (pessoas vendendo tudo o que tem nos jogos financeiros), sinal de HISTERIA.
Estoque de alimentos, recursos e manutenções superior a necessidade própria e da família, sinal de histeria.
Preconceitos latentes à flor da pele, sinal de histeria.
Alteração de quadros emocionais e violência desnecessária, sinal de histeria.
Canalhice empresarial nua e crua, através do aumento abusivo de preços durante a crise, sinal de histeria.
A histeria é um sintoma da ausência de senso próprio, juízo centrado e revela a manifestação abusiva da desconfiança crônica, causada pelo maior fato gerador do MEDO e do PÂNICO, a ignorância.
Não é a doença, nem os enfermos e nem os mortos quem causam a histeria, mas os SÃOS que estão desinformados e geralmente, esperam soluções globais do Governo ou do Estado para questões que ele próprio pode contribuir para a solução, metodicamente, e tem o DEVER DE CONHECER, mas prefere ser inerte.
O quadro de histeria é completo quando o fluxo de informação tenta minimizar ou desenvolve eufemismos sobre os atos histérios, justificando-os através da sofismas do “politicamente correto”.
O histérico, na maioria dos casos, não sabe que é vítima da histeria, principalmente a coletivizada e não reconhece este estado psicoemocional, sendo explorado como massa de manobra por governantes, políticos, religiosos e outros expoentes comunitários, pois em estado psicótico de medo, terror ou pânico, seguirá cegamente as instruções as “autoridades”, sem refletir e pensar na cadeia de causa e efeito.
O MEDO e o TERROR dos efeitos negativos CONTRA SI e os SEUS, porém, ainda não vivenciados, são sinais que caracterizam suas ações, como acreditar que tudo é um resultado do apocalipse, ou ainda, fomentando teorias conspiratórias e disseminando ainda mais a desinformação.
Sim, as ações que criaram a CRISE ECONÔMICA são HISTÉRICAS, pautadas pela desinformação e principalmente, pela INCOMPETÊNCIA DOS GOVERNOS OCIDENTAIS E ORIENTAIS em lidar com um RISCO REAL na existêcia humana e que já demonstrou, nos últimos séculos, que pode atingir qualquer geração.
Mas diferente dos séculos XV e XVI, somos uma geração tecnológica e não deveríamos sofrer tanto assim como sofreram nossos ancestrais nas crises das pragas do passado, onde sequer tinham o álcool em gel e protocolos de higiene e consciência médica.
A crise é resultado de uma histeria coletiva geracional, uma geração que confia tanto em sua “intelectualidade política” do século XXI mas que ainda carece de saber e praticar os ritos mais básicos de higiene, responsabilidade civil e principalmente, da correta informação.
A histeria tende a camuflar as reais responsabilidades de ação e reação, principalmente da classe política que ERRA NA PREVENÇÃO e TARDA NA REMEDIAÇÃO.
É mais fácil usar a doença para justificar a incompetência e o MEDO como método infalível de consolidar uma cultura de terror, pânico e CONTROLE SOCIAL pela desinformação e manipulação artificial das economias.
Você realmente acredita que os mercados financeiros derreteram por causa da ação ou da morte dos doentes? São os doentes quem operam os mercados? É o vírus que apertou os botões ou deram as ordem de VENDER?
O que você vê em cada esquina no superfaturamento de recursos estratégicos de combate à infecção é apenas o efeito OPOSTO aos efeitos sobre os mercados financeiros.
Ambos causados pela HISTERIA, que revela o PÂNICO DE UNS e o OPORTUNISMO DE OUTROS.
Tudo tem a sua própria dimensão, tempestividade e ciclo, sendo que a histeria desinformativa tem como objetivo criar uma COMPLEXIDADE HIPERBÓLICA severa na doença, para justificar a INCAPACIDADE, A INAÇÃO, A OMISSÃO E A CANALHICE das classes políticas que querem LIDERAR NAÇÕES, mas não sabem sequer como agir diante de um negativo desafio biológico.
Não é a doença que é MORTAL E DE DIFÍCIL TRATO, já que o Ebola e os arbovírus tropicais são bem piores em seus efeitos e mais mortais.
São os Governos políticos que permitiram com que as estruturas públicas e culturas civilizatórias fossem negligenciadas por DÉCADAS pelos regimes midiáticos e que ESPECULAM FINANCEIRAMENTE sobre todas as questões psicossociais possíveis para auferir LUCROS SOBRE JUROS USURÁRIOS em jogos financeiros irreais.
A prova disso? Vejam o que realmente são os mercados… retratos do terror psicoemocional de quem tem MEDO de perder fácil, aquilo que ganhou fácil.
Governos querem preservar os valores de suas moedas, a integridade de suas indústrias, estatizar empresas falidas, blindar os patrimônios das classes políticas e usurárias, mas não sabem e não conseguem cuidar das PESSOAS, que tem maior valor e vem antes de tudo isso.
Então, chega a fatura para quem realmente acredita que governos políticos financistas agem pelo POVO, países que foram pegos de “surpresa”, tidos os como mais desenvolvidos e mais prósperos do planeta, tendo que escolher quem vive e quem morre, tendo que abandonar seus cidadãos aos efeitos da doença, porque não tem condições e nem estrutura para socorrê-los.
Não digo em diante deste evento biológico, todos passariam incólumes, não, pelo contrário, baixas ocorrem e precisam ser controladas. Mas quando governantes precisam decidir que os mais idosos devem ser deixados à doença, eis o sinal de que controle nenhum há.
Mas, claro, culparão os atributos da doença que ninguém esperava, é o caminho mais fácil para justificar a canalhice e a incompetência na gestão das Nações.
Que caiam governos, que quebrem bancos e empresas, que derretam os mercados.
Mas que os POVOS DO MUNDO percebam, de uma vez por todas, que os governos POLÍTICOS FINANCISTAS não cuidarão das Nações, mas de seus próprios interesses classistas, oligopolistas e corporativistas.
Os Governos políticos financistas tomarão a decisão mais simples quando se tem o PODER: “Escolher os que vivem e os que morrem e geralmente, em favor das castas mais próximas de seus interesses, ideologias e projetos de poder”.
O melhor remédio contra a histeria e os falsos sentimentos gerenciados pelos Governos Políticos é a informação real, livre e o autocontrole, afinal, eu ou você, não estamos sós neste orbe e nossas ações impactam as vidas de outras pessoas, devemos ter empatia e ter boas medidas para não piorarmos o que já é difícil no dia-a-dia, ainda mais, se não estamos doentes.
Não somos animais e não estamos nas selvas, somos superiores a tudo isso.
Fonte: https://integralismolinear.org.br/o-problema-e-a-palavra/
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