MUNICIPALISMO FORTE, PARADIGMA INTEGRALISTA
EDSON GENARO MACIEL, AMIGO DO MIL-B
Iniciemos esse texto com o Artigo IX do Manifesto Integralista de 1932.
IX
O Município, Centro das Famílias, Célula da Nação
O município é uma reunião de famílias. O homem e a mulher, como profissionais, como agentes de produção e de progresso, devem increver-se nas classes respectivas, a fim de que sejam por estas amparados, nas ocasiões de enfermidades e desemprego. Dessa maneira, os que trabalham e produzem estão garantidos pela sua própria classe, não dependem de favores de chefes políticos, de caudilhos, de diretórios locais, de cabos eleitorais. É a única maneira de se tornar o voto livre e consciente. As classes elegem seus representantes às Câmaras Municipais, como dissemos, e essas elegem seu presidente e prefeito.
Os municípios devem ser autônomos em tudo o que respeita a seus interesses peculiares, porque o município é uma reunião de moradores que aspiram ao bem-estar e ao progresso locais. A moralidade administrativa pode ser fiscalizada pelas próprias classes, pois o que determinava a desmoralização da Câmaras Municipais, no sistema liberal, era a politicagem, o apoio com que contavam os chefes políticos locais, dos dirigentes da política estadual. Extintos os partidos, o governo municipal repousará na vontade das classes. Dentro destas, nenhuma influência estranha poderá ser exercida, porque todos se sentem amparados pela própria classe a que pertencem. Não haverá jeito algum de se fazerem perseguições políticas, porque o governo local estará livre de injunções de homens que, morando fora do município, se metem nos seus negócios, como tem sido comum. O município, portanto, sede das famílias e das classes, será administrado com honestidade, será autônomo e estará diretamente ligado aos desígnios nacionais.
NOTEM QUE JÁ NAQUELA ÉPOCA O INTEGRALISMO DEFENDIA UM MUNICÍPIO MAIS FORTE, MENOS DEPENDENTE DE FAVORES DE POLÍTICOS, MENOS INCLINADO A RECEBER ESMOLAS DE GOVERNANTES DE PLANTÃO COM O ÚNICO INTERESSE DE FAZER SEU CURRAL ELEITORAL.
BEM! UM PAIS COMEÇA PELO MUNICÍPIO. ENTÃO NADA MAIS COERENTE QUE DEIXAR A MAIOR PARTE DA ARRECADAÇÃO DO MUNICÍPIO COM ELE MESMO.
PARA O INTEGRALISMO NÃO FAZ SENTIDO O MUNICÍPIO TRANSFERIR A MAIOR PARTE DE SUA ARRECADAÇÃO PARA OS GOVERNOS FEDERAL E ESTADUAL.
DINHEIRO QUE NEM SEMPRE SERA REVERTIDO EM BENEFICIO PARA A CIDADE. NA VERDADE ESTE DINHEIRO RETIRADO DAS CIDADES, QUE SÃO AS CÉLULAS DA FEDERAÇÃO , TERÁ GRANDES CHANCES DE, LITERALMENTE, IR “PARA O RALO” DA CORRUPÇÃO .
PARA NOS, INTEGRALISTAS, NÃO EXISTE DINHEIRO PUBLICO MAS DINHEIRO DE IMPOSTOS PAGOS PELOS CIDADÃOS TRABALHADORES E QUE PRODUZEM. POR ISSO DEVE SER TRATADO COM RESPEITO E COMPETÊNCIA. REVERTIDO EM BENEFÍCIOS PARA OS MUNÍCIPES QUE O GEROU TRABALHANDO E PRODUZINDO.
NÃO PRECISAMOS DE ESMOLAS DO GOVERNO ESTADUAL NEM DO GOVERNO FEDERAL. E LAMENTÁVEL UM MUNICÍPIO MENDIGAR UMA VERBA DO GOVERNO FEDERAL OU ESTADUAL PARA ADQUIRIR UMA CAMA DE HOSPITAL OU ASFALTAR UM MISERO QUARTEIRÃO DE UMA RUA QUALQUER.
SÓ QUEREMOS QUE A MAIOR PARTE DA ARRECADAÇÃO DO MUNICÍPIO NO QUAL VIVEMOS, GERADA DO QUE PRODUZIMOS, CONSUMIMOS E PAGAMOS DE IMPOSTOS, FIQUE NELE E SEJA REINVESTIDO NELE PRÓPRIO….”
NÓS INTEGRALISTAS E LINEARISTAS DEFENDEMOS ESSE PRINCÍPIO BASILAR DE FORTALECIMENTO DO MUNICIPALISMO E DAS DECISÕES MUNICIPAIS. ESSE O VERDADEIRO INTEGRALISMO PREPARADO PARA OS DESAFIOS DO SEC XXI.
ARAÇATUBA, 20 DE JUNHO DE 2020
ANAUÊ!
Fonte: https://integralismolinear.org.br/municipalismo-forte-paradigma-integralista/
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