Aos camaradas que ainda se indignam. Forte abraço do gen Marco
Felicio
O FAMIGERADO RELATÓRIO DA CNV
“A
Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência
de
todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se
manifestam”
Desde o advento do Ministério da Defesa (MD), como moeda de
troca política, os comandantes das Forças Armadas (FFAA), apesar do revanchismo
afrontoso existente, cuja presença maior, hoje, se faz através da Comissão
Nacional da Verdade (CVN), convivem, à sombra do MD, em nome de uma
reconciliação unilateral, em nome de uma democracia claramente direcionada para
o “socialismo bolivariano”, em nome de um profissionalismo ditado pelo
politicamente correto, em nome de promessas de melhores orçamentos,
amistosamente e em pacto de silêncio, com diferentes chefes e autoridades de
governo, independentemente de ideologias esdrúxulas que tentam impor à Nação,
da intensa corrupção e do nefasto aparelhamento petista que permeiam os poderes.
Jamais se manifestam quanto aos graves problemas de toda ordem que envolvem o
País, incluso sobre os de interesse prioritário das FFAA como aqueles que
colocam a Segurança da Nação em risco, os que atingem diretamente a existência
de um Estado de Direito e soberano e os inerentes à Política Externa, pois,
esta se faz com Diplomacia e FFAA.
A fragmentação do tecido social, a instabilidade política
reinante, o descalabro econômico, a corrupção generalizada, o sentimento de
insegurança nos meios rural e urbano, a execrável Política Indigenista, a
risível Política Externa, ditada pelo Foro de São Paulo, que une o Brasil ao
rebotalho da política mundial e o encaminha para a consecução da chamada
“Pátria Grande” socialista, negociações internacionais que ferem os interesses
brasileiros, a oferta de aberto acolhimento a mulçumanos, a invasão de cubanos,
venezuelanos e de haitianos e de outros latino-americanos, a futura liberação
do espaço aéreo em âmbito latino-americano, dentre muitos outros, são alguns
exemplos de questões não só de interesse das FFAA como delas merecem um claro
posicionamento perante uma Nação prenhe de insegurança.
Surpreendentemente, após o término das eleições e em meio
ao maior escândalo de corrupção já havido no País, com denúncias provenientes
de delações premiadas que podem levar ao impeachment da reeleita presidente, à
prisão de ministros, governadores e de dezenas de políticos e de diretores e
executivos das maiores empresas do País, entre elas a mais atingida, a
Petrobras, algumas com obras no exterior, tendo como lobista o ex-presidente
Lula, os três comandantes militares, de maneira geral, por meio da Imprensa,
asseveraram que vivemos plena normalidade institucional.
E é dentro dessa “normalidade” que teremos, amanhã, o
relatório resultante do trabalho da Comissão Nacional da Verdade, com
ilegalidades em sua constituição e em suas ações. Os objetivos das acusações,
as quais, segundo o petista Pedro Dallari (ex-vereador e ex-deputado estadual
pelo PT), coordenador da Comissão, farão a população ficar estarrecida com os
crimes cometidos pelos militares durante a repressão às organizações
subversivas comunistas, não serão novidades, pois, desde o seu início, diante
da passividade de quem teria a obrigação de obstar as ilegalidades cometidas
por tal comissão (faça-se justiça ao Ministro Jobim que exigiu que a lei fosse
cumprida, investigando-se subversivos e agentes do Estado, acordo quebrado após
sua saída do MD) que denunciamos tais objetivos: Condenação de militares por
crimes contra a humanidade, culpa da cadeia de comando, atingindo os
presidentes militares, como mandantes e sabedores das “atrocidades cometidas”,
pedido de desculpas, pelos comandantes militares, à Nação, modificação ou
erradicação da Lei da Anistia e, consequentemente, substituição da real verdade
histórica, através da manipulação de fatos isolados, por uma nova estória
cretina e mentirosa.
Em vista de tal relatório, há uma pergunta que não quer
calar: Diante de fato tão grave, nitidamente uma retaliação afrontosa às Forças
Armadas, à memória dos generais presidentes e de vários insignes chefes
militares, que não podem se defender, reconhecidos pelos serviços prestados à
Nação e ao País, a militares que se sacrificaram para que bandidos não
transformassem o Brasil em uma grande Cuba, que resposta darão os atuais chefes
militares, pois, se silentes ficarem, estarão consentindo o inaceitável.
Nós, como tantos outros, que participamos desde os
primeiros minutos da Contra-Revolução de 64 até o seu final, deixando
familiares, arriscando a vida e a carreira diante das incertezas de então,
convictos dos motivos pelos quais lutavamos, entre eles o de impedir a
instalação no País de uma ditadura comunista, partícipes de uma luta armada,
que não iniciamos, guerra cruel como qualquer outra em qualquer tempo e lugar,
fizemos parte de uma História que não renegaremos jamais. Assim, que os insanos
de hoje, movidos ideologicamente, alguns ocupando funções governamentais,
outros presos por corrupção, levando o País ladeira abaixo, em nome dos insanos
de ontem, que iniciaram uma luta fratricida, peçam desculpas pelo grande mal
que causaram à Nação.
Nós, que conhecemos a História, não nos vergaremos, jamais,
à imposição do silêncio que consente a mentira, venha de onde vier, ou a
bandidos que criam uma nova estória que denigre a nós e a Força, de ontem, de
hoje e de sempre, a nossa Força até o último dia de nossa vida.
A
única resposta, que deve soar como um basta, é um sonoro NÃO! A aceitação
silenciosa será desonrosa prova de submissão, inexplicável e inaceitável.
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